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Doenças crônicas são a deterioração invisível.
Saiba como podem afetar sua vida

As doenças crônicas são uma ameaça à sua saúde. De que adianta viver mais e mais doente?.

As doenças crônicas causam mais morte do que  todas as outras causas juntas.

Mas qual a importância disto se você não está doente?

Há grande probabilidade que você tenha algum problema e não saiba, ou mesmo venha a ter. Além disto afetam nossa família e amigos. :

Doenças cardiovasculares, diabetes, gota, hipertensão arterial, demência, doenças autoimunes (como artrite reumatoide), neurológicas como  depressão, dificuldades de atenção e autismo, problemas digestivos como  refluxo gástrico, úlcera duodenal e doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa), osteoporose, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e asma, dores musculares e fraqueza por síndrome de fadiga crônica e fibromialgia, transtornos renais e hepáticos crônicos, problemas de visão como degeneração macular e retinopatias e câncer.

Se as agruparmos em quatro grupos, cardiovasculares, câncer, respiratórias crônicas e diabetes, são responsáveis por 82% das mortes por doenças crônicas. Além disto, são a principal causa de faltas e baixa produtividade no trabalho.

Provocam muita dor, sofrimentos e redução na qualidade de vida em pessoas como você.

O mais assustador é que estão mais frequentes, especialmente em décadas recentes.

Provocam enorme impacto econômico. Nos Estados Unidos respondem por 80% dos custos em saúde. Quem tem doença gasta três vezes mais recursos do sistema do que quem não tem. Aqui não é diferente.

O problema é dramático. E nós queremos mudar esta realidade.

Definição breve das doenças crônicas

Quando falamos doenças crônicas, nos referimos às doenças crônicas não transmissíveis, que não surgem em decorrência de uma infecção crônica.

São um grande desafio de saúde no nosso tempo.

Elas tem as seguintes características:

1. Ditas incuráveis (não se curam por si).
2. Pioram com o tempo.
3. Não tem uma única causa, por isto as chamamos de multifatoriais ou
multicausais.
4. Tendem a quadros clínicos complexos.

Nós e as doenças crônicas

Os cuidados com a saúde sempre fizeram parte de nossa família. Sabíamos das doenças crônicas, tínhamos conhecimento do problema por que passavam nossos pacientes, familiares e conhecidos.

Mas há 13 anos, constatei que as medidas de pressão arterial estavam acima do esperado. Consultei, fiz exames, recebi o diagnóstico de hipertenso e uma receita.

O que fazer? A ideia de tomar remédio cronicamente não me agradava. Havia alternativa?

Não era só a pressão arterial que aumentara. O peso também. Estava 10kg acima do meu peso usual. Com o apoio da Patrícia estudamos profundamente estas questões. Depois disto, embarcamos nesta viagem, que agora compartilhamos com você.

Na busca das muitas informações disponíveis se revelou um grande paradoxo. Mas isto é tema do post Informações embaralhadas. Leia a seguir.

Informações embaralhadas

Como falamos em Nós e as doenças crônicas, busquei informações que ajudassem a reverter a hipertensão arterial. Segui as recomendações médicas oficiais, e isto não mudou nada. .

Constatamos que as pessoas seguiam as recomendações “oficiais” jdesde a década de 60 do século XX, em diversos países, e neste período as doenças crônicas ao invés de diminuírem, só aumentaram.

Depois descobrimos algumas vozes críticas e evidências de vícios de pesquisa, lobbies interferindo nas recomendações oficiais e órgãos de governo nos Estados Unidos visando interesses de grandes grupos econômicos da indústria farmacêutica, alimentar, agrotóxicos e da guerra. O problema é que estas recomendações se difundiram por todo mundo.

Quem já não ficou perplexo diante da mudança de notícias na mídia? Em uma década o ovo é vilão, depois a carne, então se recomenda margarina e cereais integrais, entretanto, as doenças crônicas aumentaram!.

Onde encontrar a informação correta e confiável? Leia a seguir Caminhos originais e saiba a resposta.

A solução não veio dos genes

Será que as doenças crônicas se devem a erros genéticos?

Todo mundo pensava assim quando começou o projeto genoma humano em 1990. Presumia-se que teríamos ao redor de 100 mil genes, muito mais do que as demais espécies. Em 2000 quando foi concluído, soubemos que temos cerca de 25 mil genes, bem menos que alguns vegetais (uma uva pinot tem aproximadamente 30 mil genes, sim, somos mais elementares que o vinho que bebemos).

Descobriram-se os genes de 1.800 doenças, que, no entanto, não correspondem à quase totalidade das doenças crônicas.

Se não está no genoma, onde estará a solução?

Dr Frie sugeriu que talvez fosse o modo de vida. Em 1998 ele publicou um artigo de seguimento no New England Journal of Medicina com 1741 universitários, de 1962 até 1998. Aqueles com modos de vida de risco naquela data tiveram duas vezes mais problemas de saúde crônicos, do que os outros com modo de vida mais favorável, que tiveram problemas de saúde mais tarde e em menor número.

Desde então, outros estudos vem confirmando o impacto do modo de vida nas doenças crônicas e se atribui que dois terços das doenças crônicas ou mesmo mais do que isto, se devem a modos de vida desfavoráveis a nossos genes.

E a solução veio do modo de vida, modo de vida original

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Vimos no artigo anterior, A solução não veio dos genes, que o número de casos de doenças crônicas depende fortemente do modo de vida.

Modos de vida há tantos quanto há seres humanos sobre a terra, bem como culturas. Qual modo de vida, então nos favorece e evita o surgimento de doenças crônicas da maneira como ocorre?

Há muitas pistas. Chimpanzés não tem doenças crônicas, e eles tem 96% de concordância genética conosco.

Humanos ancestrais, de 7 milhões de anos até 12 mil anos atrás praticamente não tinham doenças crônicas, apenas em achados muito raros.

Povos contemporâneos com modo de vida original, como esquimós, indígenas, africanos e aborígenes, também quase não tem doenças crônicas. Por outro lado, quando assumem o modo de vida ocidental, em geral tem mais doenças crônicas do que nós.

Há também populações nas chamadas zonas azuis onde há elevado número de pessoas com mais de cem anos e baixa prevalência de doenças crônicas.

Muitos pesquisadores, e mesmo nós, temos nos debruçados sobre estes dados. Classificamos os modos de vida em quatro eixos, consciência, alimento, repouso e movimento. Com isto, não pretendemos reduzir o modo de vida a apenas isto, sabemos da importância do meio ambiente, da água, das condições de vida e de trabalho.

Para cada pessoa estes quatro eixos são fundamentais e permitem um acompanhamento. Ser simples não significa sem simplista, é preciso estar de olhos bem abertos, estamos em uma teia, em que tudo se relaciona com tudo.

Neste blog, você conhecerá as informações atualizadas e confiáveis que nos dizem os modos de vida que nos favorecem e podem elevar nossa saúde a outro nível.

Conosco foi assim. Como falei no post Nós e as doenças crônicas, estava hipertenso e com sobrepeso. Com mudanças de modo de vida a pressão arterial se normalizou e nunca mais tomei remédios, bem como tive o peso reduzido em 10kg.

Quando descobrimos esta mina de saúde achamos que deveríamos compartilhar com você. Esperamos que você conheça estes segredos de saúde, aprenda, coloque em prática, e compartilhe com as pessoas que gosta. Indique e assine o blog. Ajude a reverter as doenças crônicas!